“tirando do papel” direto para os nossos corações | parte II

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Falei na primeira parte deste post sobre o início da nossa experiência com a Dobra, que aconteceu em abril, no Campus da WTF!. Os guris trouxeram muita informação bacana, tudo embasado em conceitos estabelecidos por nomes da administração atual. E também falei que aquela nem tinha sido a melhor parte.

Pois é isso mesmo! A melhor parte vem agora. Como eles entregam a experiência Dobra!

Primeiro, e melhor parte, o Diretor de Atendimento da empresa é o Batman, um cachorro da raça pug de gravata borboleta. A ideia brilhante chama atenção de quem recebe seus e-mails e mesmo de quem, por algum motivo precisa fazer alguma reclamação. Afinal de contas, quem consegue brigar com aquela carinha enrugada e fofinha?

A Dobra tem mapeada toda a jornada do cliente, desde o momento da compra, até o pós venda. E eles utilizam todos os pontos de contato para ativar relacionamento. Um dos principais e mais conhecidos é o post it. O cliente sempre recebe o produto com um bilhetinho amarelo com uma mensagem que pode ser desde um Bem vindo à Dobra!, até um desenho da Daenerys, conforme a preferência e solicitação no quadro de observações.

Os post it já viraram marca registrada. Tanto que acabaram virando até embalagem de um dos produtos.

E embalagem é outro caso à parte. Na Dobra, tudo é pensado para que exista o mínimo desperdício possível. Assim, as embalagens fazem parte da experiência. A das carteiras viram cofrinhos, a das camisetas é um Eco Copo e a dos tênis é esse capachinho superfofo aí de cima. A preocupação da empresa com a sustentabilidade também engloba a reciclagem de carteiras, com descontos especiais para a compra de novas àqueles que enviarem de volta as suas velhinhas.

No ano passado, a Dobra ganhou ganhou um prêmio do Instituto Capitalismo Consciente por seu papel como agente de mudança na sociedade. As iniciativas são várias, que vão desde a preocupação com a sustentabilidade, até o trabalho no desenvolvimento da comunidade através do serviço de costura, da gestão horizontal e das ações de impacto positivo que eles desenvolvem.

Um dos mais conhecidos é o Mãos à Dobra. Durante um ano, parte do recurso arrecadado através das vendas de produto foi para um fundo destinado a promover uma ação para a cidade. No final do ano, eles elegeram uma escola de Montenegro, cidade sede da empresa, e, junto com os alunos, promoveram melhorias em estrutura e equipamentos. É de encher os olhos.

“Se você não é parte da solução, você é parte do problema”, essa frase foi ouvida pelos guris no evento de entrega do Prêmio e virou um mantra ainda mais forte dentro da empresa. A Dobra de fato se propõe a ser um vetor de mudança no mundo e acreditam que todas as empresas deveriam se ver dessa forma. “Afinal, tem muita empresa maior do que muito país”, dizem eles. É ou não é uma lição de negócios… e de vida?

por Beta Ramos

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